A TV E O VÍDEO COMO INTRUMENTOS DE NOVOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS
ALINE CLÉA SILVA SOUSA alineclea@yahoo.com.br – FACED/UFBA
RESUMO:
Este artigo foi realizado para conclusão da disciplina EDC 287 - Educação e Tecnologias Contemporâneas da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia tendo como orientadora a professora Maria Helena Bonilla. Este trabalho tratará de discutir os pontos abordados no seminário TV, Vídeo e Educação apresentado pela autora deste artigo e trata de apontar a TV e o vídeo como estruturantes de um novo processo pedagógico. A partir de alguns questionamentos criados no seminário é que este trabalho será conduzido: Como a escola se posiciona diante desta cultura de TV e Vídeo? Qual o significado desta linguagem para a nossa vida? Por que não interagir na escola de maneira produtiva e criativa com a linguagem audiovisual?
A partir destas reflexões é que pretendemos verificar as possibilidades da escola diante da cultura de TV e vídeo, já que fazem parte de uma das áreas da comunicação que mais causam influências no sujeito do mundo contemporâneo.
Palavras-chave: TV, Vídeo, Linguagem audiovisual e Educação.
INTRODUÇÃO:
No mundo contemporâneo em que vivemos, um dos meios de comunicação, que é a TV, vem influenciando de maneira direta na vidas das pessoas, principalmente em se tratando de um mundo capitalista e globalizado, isto porque o poder desta mídia atinge a maioria dos lares brasileiros. Podemos aqui dizer que a TV dita regras de comportamento, a exemplo o que as pessoas devem vestir, falar, comer, ou seja, gera o consumismo que o mundo capitalista exige.
Daí nos perguntamos como a escola vê estes meios de comunicação que são a TV e o Vídeo? Será que a escola está preparando o sujeito para a compreensão das vantagens e desvantagens que estes meios de comunicação vêm gerando na sociedade como um todo? Ou será que a escola se posiciona de maneira apática, não enxergando elos entre a TV e a escola? Não precisamos fazer estudos profundos sobre o assunto. É só olharmos para nós mesmos e ai encontraremos algumas das respostas. Lembrando do nosso tempo na escola, seja no ensino fundamental ou médio, podemos observar que a escola ainda está muito longe de trabalhar com os alunos o aparelho ideológico que é a TV, vendo a mesma apenas como um meio de entretenimento, sem questionar como seus alunos se posicionam diante deste tipo de veículo de comunicação.
Outra questão é a própria formação das famílias. Muitas mães saem para trabalhar o dia todo, e então, fora o horário da escola, a TV torna-se a companhia diária das crianças e adolescentes. Assim, sabemos que muitas crianças passam horas e horas na frente da TV. As velhas brincadeiras de empinar pipa, jogo de gude, entre outras, vem deixando de existir, sobretudo nos ambientes urbanos, devido ao crescente índice de violência, o que vem fazendo com que várias crianças deixem de brincar na rua. Também, para a maioria dos pais, a rua não é mais um lugar apropriado para as velhas brincadeiras, ou seja, por mais esse motivo a criança é empurrada para a frente da TV.
Podemos então observar o que a TV e o vídeo geram à vida das pessoas: eles apuram a percepção visual e auditiva, com imagem som e texto, reproduzindo a realidade que nos rodeia e que muitas vezes norteiam as nossas atitudes. Assim, observamos que a TV e o vídeo podem gerar nas pessoas uma visão de mundo, principalmente quando observamos crianças que, desde cedo, já têm contato com a TV, mesmo antes de serem alfabetizadas. Daí podemos dizer que as pessoas começam muito cedo a construírem uma visão de mundo diante da televisão. “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” (Freire, ano 1989 p.12). Com esta frase de cunho político, podemos definir que antes de aprendermos o “bê-á-bá” temos que aprender a fazer a leitura do mundo em que nós vivemos para que as palavras tenham significado para todos nós. Podemos encaixar bem esta frase no mundo atual onde a TV e o vídeo se tornam tão atraentes e significantes na vida das pessoas que se prestam a assistir a programação televisiva.
De acordo com Bernadet, “não só o cinema seria a reprodução da realidade, seria também a reprodução da própria visão do homem” (2004 p.17). Podemos então concordar que não só o cinema (cito cinema por se tratar também de produção audiovisual), mas também a TV, é um meio audiovisual de reprodução da sociedade em que vivemos, pois media diretamente a visão de mundo do sujeito. Desta forma percebemos como muitas pessoas acabam tomando o que a TV apresenta em sua programação como verdades absolutas, desejando ter, ou fazer algo que a TV mostra. As pessoas acabam fazendo uma leitura de mundo através do que a TV expõe e com isso acabam não só assistindo a TV, mas também vivendo-a.
Desta forma, para a realização deste artigo utilizaremos como metodologia o estudo de alguns autores que tratam de TV, vídeo e também de educação, a fim de levantar reflexões sobre a utilização da TV e do Vídeo não como meros recursos pedagógicos, mas, como instrumento de novos processos pedagógicos, fazendo parte de fato da construção do aprendizado dos educandos.
COMO A ESCOLA SE POSICIONA DIANTE DESTA CULTURA DE TV E VÍDEO.
"O audiovisual vem aparecendo nos meios educacionais apenas como mero complemento de atividades verdadeiramente educativas [...] sendo um recurso adicional e secundário em relação ao processo educacional propriamente dito" ( Duarte, 2002. p. 20).
Na escola formal, o audiovisual é utilizado desta forma, com pouca conectividade com o processo educativo, primeiramente porque a escola dificilmente destina os recursos do seu caixa escolar (no caso de escolas públicas) para obter recursos tecnológicos para a escola, depois porque quando se consegue adquirir alguns recursos, os professores não têm formação continuada para operar estes recursos, o que acaba tornando muito difícil a utilização, mesmo dentro do espaço formal escolar.
De acordo com Duarte (2002, p.14), "em sociedades audiovisuais como a nossa, o domínio dessa linguagem é requisito fundamental para se transitar bem pelos mais diferentes campos sociais". Sendo assim, tomamos a educação também como um processo social, de domínio de linguagem e de comportamentos que não pode deixar de lado um dos meios que mais alcança o público escolar que é a linguagem televisiva.
Mas, como a escola está neste contexto? Bem, a TV vem sendo tratada apenas como um mero recurso didático e sendo utilizada por professores despreparados que não conseguem articular o audiovisual ao processo pedagógico. Para que a TV seja vista como um elemento significativo no contexto escolar a TV e o Vídeo devem entrar na escola e na formação dos professores, ou seja, educar para a televisão é uma tarefa que precisa ser incorporada por professores e alunos. Assim, entendemos que educar para a TV e o Vídeo, ou seja para todos os meios audiovisuais, é introduzir nas escolas um processo de análise dos programas de TV, de filmes, novelas, do intervalo comercial e inclusive dos telejornais. Precisamos buscar entender, sobretudo no ambiente escolar, como a linguagem audiovisual é criada, como ela é escrita, produzida, editada. Enfim, o que está nas entrelinhas do que está sendo visto e ouvido.
Entendendo a produção audiovisual como a reprodução da realidade, podemos dizer que a mesma também pode ser uma força cultural que pode exprimir inquietações políticas, sociais, e econômicas. Daí a importância da escola começar a visualizar a TV e o vídeo como aliados, tendo os alunos não apenas como telespectadores, mas também como produtores desta linguagem.
Tem-se tornado evidente como os meios de comunicação são eficientes levando o aluno a um novo método de visualização da realidade, a linguagem audiovisual estimula processos culturais e revela talentos, trabalhando também a auto-estima e a motivação daqueles que a estudam. Sendo assim, a produção audiovisual, incorporada ao processo educativo tem maior significância, tendo os alunos como autores dentro de uma participação coletiva na construção do conhecimento. A TV e o Vídeo, neste viés, tem um papel social e educativo, principalmente nas relações estabelecidas entre os produtores de audiovisual e os espectadores, ou seja, a escola ainda não se atentou para as novas possibilidades que a TV e o vídeo podem trazer para a vida de seus educandos.
O SIGNIFICADO DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL PARA A NOSSA VIDA
O significado desta linguagem para a nossa vida, principalmente por ser própria de uma conjuntura globalizada e capitalista, na qual estamos inseridos, é um dos principais fatores para entendermos a importância da linguagem audiovisual. No entanto, infelizmente, a TV e o Vídeo vêm sendo utilizados como aparelhos ideológicos da nossa sociedade hierarquizada, sendo então mais um dos meios de garantia da ordem social vigente. Entender o significado da linguagem audiovisual é entender como esta linguagem é construída.
A TV e o vídeo possuem características que atingem diretamente os nossos sentidos. Sons, imagens, palavras, textos, música, entre outros, nos alcançam através dos órgãos do sentido e das emoções. Podemos dizer que vários programas televisivos, e filmes muitas vezes, nos fazem sentir parte deles ou ficam gravados por anos na nossa memória. Desta forma, acabam fazendo parte da nossa vida porque de alguma maneira têm significância para nós. A exemplo, temos as propagandas televisivas; podemos considerá-las um dos meios mais eficazes de manter na memória das pessoas marcas e frases que marcam de fato a vida das pessoas. Frases como: “compre Batom”; “Bom Bril mil e uma utilidades” ou “ Me dá Danoninho”, são exemplos de que a propaganda aliada à mídia televisiva tem grandes efeitos nas vidas das pessoas, fazendo com que as mesmas passem a acreditar que necessitam de determinados produtos para determinadas situações ou coisas.
Os telejornais também têm sua importância dentro desta conjuntura capitalista. A exemplo, se ocorre um determinado fato, cada telejornal, a depender da emissora, aborda-o com vertentes diferenciadas, de acordo com seus interesses, políticos e econômicos. Para verificarmos isto, basta assistirmos vários telejornais, logo fica claro e evidente como as informações são passadas para o público. A preocupação centra-se então no fato de que quase todos os lares brasileiros têm acesso a este tipo de veículo de comunicação que é a TV, e que esse mesmo público tem um acesso à escola ainda muito precário. A Bahia, por exemplo, conforme dados atuais da Secretaria de Educação do Estado, possui dois milhões e seiscentos mil analfabetos, isto fora os considerados analfabetos funcionais. Imaginemos então que essas pessoas que ainda não têm sequer alfabetização, com certeza não terão senso crítico para avaliar as programações, e principalmente as notícias dos nossos telejornais. Como é que ficam estas pessoas diante a falta de imparcialidade destes telejornais? É claro que estas pessoas vão tomar como verdade o jornal que mais costumam assistir diariamente, e com toda esta postura tendenciosa que os telejornais assumem acabam influenciando não só nas vidas particulares das pessoas, mas também, acabam sendo um dos meios mais eficazes para a formação da opinião pública, isto, sempre enfatizando os destaques com que estes jornais noticiam as informações diárias.
Daí verificamos a importância de entendermos a linguagem audiovisual e de inserí-la na escola. Sabemos que não é uma tarefa fácil, devido às grandes dificuldades que as escolas, principalmente as públicas, têm em inserir no seu contexto a TV e o vídeo como instrumentos de novos processos pedagógicos, já que boa parte dos professores têm dificuldades em trabalhar com as novas tecnologias no geral. Isto se dá também porque sua formação não contempla a utilização das mesmas. Para modificar esta situação é necessário muito esforço e iniciativa para quebrar as rotinas e os preconceitos com relação a introdução da TV e do vídeo na escola, levando-os não só para os professores, mas também para os alunos, numa perspectiva de participação e produção, e considerando os aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos que assolam esta linguagem.
A linguagem audiovisual é constituída de vários fatores, até dizer aquilo que ela quer para o seu público-alvo, seja ela uma propaganda, um documentário, um programa de auditório, um filme com uma história ficcional do tipo comédia romântica ou um enlatado americano. De acordo com Duarte: “Os sistemas de significação...para estruturar a linguagem são basicamente: câmera, iluminação, som e a montagem e edição” (Duarte, 2002, p. 39). Isto é apenas o básico para que um determinado produto televisivo passe a produzir uma mensagem significativa para os seus telespectadores. Na verdade, os inúmeros elementos que venham a compor determinado produto audiovisual são de imensa importância para a significação do mesmo para seu público: o ângulo de filmagem, a música, a sonoplastia, a fotografia, entre outros, contribuem de maneira decisiva para a construção de um determinado significado. Um programa de comédia costuma utilizar risos (na sonoplastia) para induzir o riso ao telespectador. Um filme de terror, ao fazer um suspense, como sinal de que vai acontecer algo de terrível com uma personagem, a inicia a cena com silêncio e, logo depois, entra algum efeito sonoro que chega a assustar quem está assistindo. No primeiro caso, da comédia, as pessoas riem sem se dar conta de que estão sendo induzidas, logo tendo um significado de graça. Já no segundo caso, do filme de terror, a pessoa chega a ficar com medo ou a se assustar por ter um significado de terror.
“Já vimos que esse processo todo de ver e produzir imagens, no caso imagens televisivas, existe como prática social, imerso que está em uma dinâmica econômica, política e cultural. E existe como linguagem do nosso tempo, como um modo de produzir, criar, imaginar, narrar histórias, sonoridades cores, figuras, personagens, notícias. Também como modo de ensinar, vender idéias e produtos, convencer, sensibilizar, convocar” (Fischer, 2006, p.57).
Assim, poderemos entender que o significado da linguagem televisiva, assim como a sua utilização de maneira mais eficaz na escola, parte do momento que buscamos entender a sua construção, suas características e a forma que ela busca atingir o seu público-alvo. Sendo assim, alcançaremos resultados mais satisfatórios na construção do conhecimento de todos os envolvidos no processo pedagógico em torno da linguagem audiovisual.
POR QUE NÃO INTERAGIR NA ESCOLA DE MANEIRA PRODUTIVA E CRIATIVA A LINGUAGEM AUDIOVISUAL?
O que é inserir na escola de maneira produtiva e criativa a linguagem audiovisual? Para nós, é buscar na escola não só utilizar produtos prontos, que venham apenas para fomentar discussões onde os alunos não tenham como se reconhecer como parte do que está sendo visto. Para nós, a maneira produtiva e criativa de introduzir a linguagem aqui descrita na escola é tornar os alunos produtores dos próprios vídeos, numa perspectiva de aceitação da realidade dos mesmos, como também na sua aceitação enquanto produtores de imagens. Imagens estas construídas e idealizadas pelos alunos, se colocando como autores, diretores, roteiristas, cinegrafista, etc.
O exercício do pensar nos leva a crer que a produção audiovisual, apesar de bem representar uma fábrica de ilusões, representa também uma fábrica de realizações e concretizações de idéias que se remete a uma dada cultura, costumes e até mesmo para dados interesses. A partir da reprodução de sua realidade supomos que os jovens e adolescentes produtores de vídeos comecem a entender os problemas a sua volta, como a desigualdade social, e comecem a descrever as situações propondo pequenas mudanças. Assim, se a produção audiovisual é a reprodução da realidade, podemos dizer que a mesma também pode ser uma força cultural que pode exprimir inquietações políticas, sociais, e econômicas. Daí a importância da realização de filmes com a comunidade, tendo os alunos como autores, atores, diretores, roteirista, produtores que assumem uma linguagem cinematográfica, se reconhecendo na mesma.
Tem-se tornado evidente como os meios de comunicação são eficientes levando o aluno a um novo método de visualização da realidade. A linguagem audiovisual estimula processos culturais e revela talentos, trabalhando também a auto-estima e a motivação daqueles que a estudam, sendo assim, os processos educativos têm maior significância quando os alunos participam de maneira coletiva na construção do conhecimento.
A produção de vídeos na escola que se propõe trabalhar através das dificuldades encontradas pela turma conseguirá trazer algo significativo para a vida dos educandos. Principalmente porque sabemos que são através das dificuldades que o homem vem criando ao longo do tempo novas formas de se organizar. A educação tem tido um papel fundamental dentro destes processos de organização humana, o que contribui socialmente e culturalmente para o crescimento do ser humano. Estamos então falando aqui da utilização da produção de vídeos como uma maneira de atender o próprio aluno como também a comunidade em que ele está inserido.
Forma criativa de educar através da TV e vídeo é assistir os mais variados programas televisivos a fim de entendê-los, de criticá-los e de propor novas formas de criação desta linguagem. Desta forma podemos considerar que um aluno que é capaz de ler esta linguagem, compreender, interpretá-la e de identificar como ela é escrita, é uma pessoa alfabetizada.
CONCLUSÃO
Diante de toas as reflexões e idéias aqui abordadas, podemos concluir que a TV e o vídeo têm muito a oferecer à educação, principalmente na era da TV Digital, que promete dar oportunidade aos novos produtores de vídeos a estarem manifestando suas idéias através de um veículo de comunicação que muito tem a oferecer (às vezes para o bem, às vezes para o mal) para a nossa sociedade. Sabemos também que a TV e o vídeo ainda têm muito a serem experimentados na escola, mas, também sabemos que não podemos deixar de lado a análise, reflexão e interpretação critica da mídia televisiva e do vídeo. Afinal de contas, não podemos deixar de lado o significado cultural de um vídeo, já que são construídos dentro de um contexto em que ele é visto e produzido. Desta forma as narrativas audiovisuais sempre serão criadas em cima de valores, crenças, práticas sociais dos mais diferentes grupos culturais, e a escola com certeza tem em seu contexto crenças, valores que norteiam as mais diversas práticas sociais existentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDET, Jean –Claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.
DUARTE, Rosália. Cinema e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e Educação: Fruir e pensar a TV. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Impressos e Educação
Um dos trabalhos mais interessante foi apresentado na III Semana de Software Livre da FACED. A revistinha em quadrinhos da Equipe de Impressos e Educação que tem como autoras Josélia Domingos dos Santos, Silvana Maria L. Dos Santos, Tânia R. S. Torres, Denise Pereira Carneiro e Greice de Jesus Silva; foi bastante aplaudida por todo o público presente. A história é um dialógo entre o pingüim do software livre e o feijãozinho de Irecê explica o que é o SWL. A revistinha fez grande sucesso e os presentes já solicitaram a segunda edição. Parabéns principalmente a Josélia e Silvana que suaram bastante a camisa para fazer com que este trabalho se concretizasse.
Internet e Educação
Nos dias de hoje é preciso pensar na educação sem descartar a internet como uma das mais importantes ferramentas, principalmente quando falamos em pesquisa e busca por informação e conhecimento. Hoje podemos dizer que a internet é um dos meios mais interessantes e rápido na busca por informações. A questão é que a escola não vem utilizando a internet como deveria. Muitas escolas dispõe de computadores em laboratórios de informática, mas, só vem sendo utilizada para fazer pesquisa para realização de trabalhos solicitados pelos professores ou para ensinar as crianças a utilizarem software proprietário, não havendo maiores conectividades com a produção de conhecimentos ou atividades em que os alunos se sintam verdadeiramente autores de todo o processo, ou ainda que os auxiliem na resolução de problemas através da internet na vida pessoal e na vida profissional.
Para Bernie Dodge Inventor do conceito de WebQuest não é mais possível pensar em aprendizado sem o auxílio da rede. WebQuest, é definido pelo como uma metodologia que objetiva desenvolver em crianças e adolescentes a capacidade de entender o mundo a partir de informações disponíveis na internet fazendo um bom uso da ferramenta. Bernie diz “WebQuest visa a desenvolver nos alunos a habilidade de, com ajuda da internet pensar com refinamento”.
Referências:
NICOLAU, Eduardo. Educação sem internet? Só no monastério. Assessado em: 27/06/07.Disponível em: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=3817
Para Bernie Dodge Inventor do conceito de WebQuest não é mais possível pensar em aprendizado sem o auxílio da rede. WebQuest, é definido pelo como uma metodologia que objetiva desenvolver em crianças e adolescentes a capacidade de entender o mundo a partir de informações disponíveis na internet fazendo um bom uso da ferramenta. Bernie diz “WebQuest visa a desenvolver nos alunos a habilidade de, com ajuda da internet pensar com refinamento”.
Referências:
NICOLAU, Eduardo. Educação sem internet? Só no monastério. Assessado em: 27/06/07.Disponível em: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=3817
terça-feira, 26 de junho de 2007
Rádio e Educação
Quero falar aqui do semínário apresentado por Fabiana Costa e Verônica Tertro no dia 05/06/07. A forma de apresentação do trabalho foi no mínimo excelente. Uma das coisas que mais gostei foi a forma com que as autoras utilizaram os recursos tecnológicos. A utilização de hiperlinks no slide de apresentação enriqueceu bastante o seminário e deu total suporte as discussões. Os assuntos abordados foram: O surgimento da Rádio. A prineira transmissão radiofônica no Brasil. Decada de 30: O apogeu do rádio. Rádio pública, educadora, comunitária, virtual. Outra questão abordada no seminário é a inserção do rádio no contexto escolar, mas, não como rádio para dar recados, na hora do intervalo, nem para mandar as mensagens do diretor da escola. Mas, o rádio como intrumento utilizado para a produção de conhecimento dos alunos, interferindo nas aulas , tornando-se um canal de discussão e de interligação entre as disciplinas. Desta forma só tenho a acrescentar que o nível dos seminários na sala da nossa Disciplina de Educação e Tecnologias Contemporâneas, foram um show de conhecimento. Parabéns às equipes, parabéns a Fabiana e Verônica.
TV e Vídeo e Educação
Sabemos que a TV e o vídeo tem características que apuram a percepção visual e auditiva com imagens, sons e textos, este são alguns dos motivos que tornam as imagens televisivas atraentes e significantes para a vida das pessoas.
Também sabemos que a TV é um dos veículos de comunicação que atinge quase toda a população do nosso Brasil. Com isso começamos a observar que a TV e o vídeo vem sendo tratado na escola como um mero recurso didático e utilizados por professores despreparados que não conseguem articular o audiovisual ao processo pedagógico. Estes são dois problemas que detectamos de cara quando fazemos o linck entre TV, vídeo e educação.
No entanto sabemos que educar para a televisão não é uma tarefa fácil, mas, que para dar certo deve ser incorporada na escola pelos professores, alunos e comunidade escolar. Educar para a TV também remete introduzir nas escolas um processo de aprendizagem das leituras das linguagens audiovisuais existentes. Nos remetemos então a uma aprendizagem voltada para a análise critica de comerciais, programas de auditório, filmes, telejornais, novelas, programas de humor , entre outros. A compreensão da linguagem audiovisual é um dos pontos fortes para a introdução da TV e do vídeo como intrumentos inerentes ao processo pedagógicos, desta forma, devemos entender como esta linguagem é produzida, escrita, e editada.
Hoje acreditamos que a melhor maneira de introduzir este veículo de comunicação que é a TV na escola é fazer dos alunos produtores desta linguagem. Eles como autores de seus próprios videos, isto com certeza garante uma aprendizagem com maior significado para os alunos, para os professores e para toda a comunidade escolar.
Também sabemos que a TV é um dos veículos de comunicação que atinge quase toda a população do nosso Brasil. Com isso começamos a observar que a TV e o vídeo vem sendo tratado na escola como um mero recurso didático e utilizados por professores despreparados que não conseguem articular o audiovisual ao processo pedagógico. Estes são dois problemas que detectamos de cara quando fazemos o linck entre TV, vídeo e educação.
No entanto sabemos que educar para a televisão não é uma tarefa fácil, mas, que para dar certo deve ser incorporada na escola pelos professores, alunos e comunidade escolar. Educar para a TV também remete introduzir nas escolas um processo de aprendizagem das leituras das linguagens audiovisuais existentes. Nos remetemos então a uma aprendizagem voltada para a análise critica de comerciais, programas de auditório, filmes, telejornais, novelas, programas de humor , entre outros. A compreensão da linguagem audiovisual é um dos pontos fortes para a introdução da TV e do vídeo como intrumentos inerentes ao processo pedagógicos, desta forma, devemos entender como esta linguagem é produzida, escrita, e editada.
Hoje acreditamos que a melhor maneira de introduzir este veículo de comunicação que é a TV na escola é fazer dos alunos produtores desta linguagem. Eles como autores de seus próprios videos, isto com certeza garante uma aprendizagem com maior significado para os alunos, para os professores e para toda a comunidade escolar.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Video e Educação
Falar sobre video e educação nos remetemos a inumeros temas e elementos de discussão. Mas, quero falar aqui do tema que abalou todos os meios de comunicação esta semana que foi o fechamento da RCTV (Rádio Caracas de televisão) na Venezuela. O presidente venezuelano Hugo Chávez não renovou a conseção da RCTV e esta semana no ultimo domingo as 11:59 da noite a tv venezuelana saiu do ar.
Chavez recebeu várias críticas internacionais por sua decisão de não renovar a concessão da RCTV, o canal de TV mais assistido da Venezuela e substituí-lo por um canal de TV estatal que promova os valores de seu estilo de revolução socialista.As tropas venezuelanas se apropriaram do equipamento de um canal de TV anti-governista, disse a estação neste domingo, dando sequência ao anúncio feito pelo presidente venezuelano antes do canal sair do ar.
No Brasil a mídia vem cobrando do governo um posicionamento à respeito do assunto, mas, respeito à soberania, o Palácio do Planalto decidiu não se manifestar oficialmente sobre o fechamento da Rádio Caracas de Televisão (RCTV). A direção nacional do PT e o PSOL assinaram um manifesto de apoio à paralisação das emissões da RCTV, entregue no último domingo à Embaixada da Venezuela em Brasília. De acordo com nota divulgada pela mesma embaixada, outras sete organizações populares brasileiros seguiram a mesma linha. Entre elas, o Movimento dos Sem-Terra (MST), o Movimento dos Pastores Negros do Brasil, o Círculo Bolivariano de Brasília e a Central de Movimentos Populares do Brasil.
Altamiro Borges escreveu sobre o fato no Correio do Brasil:
"28 de maio / 2007 - 22h45
Fim da RCTV acua a mídia golpista
Por Altamiro Borges - jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro "Venezuela: originalidade e ousadia" (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição).
Em mais uma prova de coerência e coragem, o presidente Hugo Chávez não se intimidou diante das fortes pressões e manteve o seu compromisso de não renovar a concessão da emissora privada Rádio Caracas de Televisão (RCTC), que teve as suas transmissões em sinal aberto encerradas à meia-noite deste 27 de maio. Menos de meia hora depois, entrou no ar a nova rede pública da Venezuela, a Teves, que será dirigida por um conselho formado por jornalistas, docentes e representantes dos movimentos sociais. O fim da outrora poderosa RCTC abre nova fase na luta contra a ditadura midiática na América Latina. Não é para menos que todos os veículos privados da região chiaram contra a medida, manipulando descaradamente os fatos.
A decisão de não renovar a concessão pública, com base nos princípios constitucionais do país - também previstos nas legislações de várias outras nações, inclusive do Brasil -, foi anunciada em 28 de dezembro. Num discurso proferido aos militares do Forte Tiúna, o maior quartel do país, o presidente Hugo Chávez garantiu que, "por mais que gritassem os oligarcas", a concessão da RCTV não seria renovada. Explicou que apesar da postura fascista da emissora no golpe de abril de 2002 e de outras inúmeras irregularidades (sonegação fiscal, evasão de divisas, difusão de pornografia, retenção das pensões dos funcionários), ele aguardaria pacientemente o prazo legal da concessão, encerrado neste domingo, para executar a medida.
Globo, Folha e o rabo preso
O anúncio criou um frenesi na burguesia mundial e na sua mídia venal. O Congresso dos EUA, com apoio dos "democratas", aprovou resolução contra a medida e, ao mesmo tempo, manteve a remessa de milhões dólares para financiar a "oposição" na Venezuela. Já o parlamento europeu acatou a proposta do Partido Popular (PPE), de ultradireita, e considerou "um afronta à liberdade" o fim da concessão. Organizações financiadas por governos imperialistas e corporações multinacionais, como a Repórteres Sem Fronteiras, realizaram um verdadeiro bombardeio nestes cinco meses para evitar o fechamento da RCTV. A mídia do capital, como a The Economist e o New York Times, deu capa e fez estardalhaço contra a medida.
No Brasil, a poderosa Rede Globo, talvez temendo a força do exemplo, preferiu apresentar a RCTV como uma emissora neutra, "a mais antiga e influente da Venezuela", evitando explicar aos seus telespectadores os reais motivos da cassação. Já a Folha de S.Paulo, que tem o "rabo preso" com os golpistas, publicou o editorial "ditador em obras", acusando o governo Chávez de promover uma escalada "autoritária". Numa manipulação descarada, ele chega a afirmar que já não existe imprensa independente no país, que todos os veículos são "dóceis instrumentos do chavismo". Eduardo Guimarães, no artigo "As RCTVs tupiniquins", publicado no portal Fazendo Media, desmascara essa mentira, que evidencia os temores da mídia venal.
Chavez recebeu várias críticas internacionais por sua decisão de não renovar a concessão da RCTV, o canal de TV mais assistido da Venezuela e substituí-lo por um canal de TV estatal que promova os valores de seu estilo de revolução socialista.As tropas venezuelanas se apropriaram do equipamento de um canal de TV anti-governista, disse a estação neste domingo, dando sequência ao anúncio feito pelo presidente venezuelano antes do canal sair do ar.
No Brasil a mídia vem cobrando do governo um posicionamento à respeito do assunto, mas, respeito à soberania, o Palácio do Planalto decidiu não se manifestar oficialmente sobre o fechamento da Rádio Caracas de Televisão (RCTV). A direção nacional do PT e o PSOL assinaram um manifesto de apoio à paralisação das emissões da RCTV, entregue no último domingo à Embaixada da Venezuela em Brasília. De acordo com nota divulgada pela mesma embaixada, outras sete organizações populares brasileiros seguiram a mesma linha. Entre elas, o Movimento dos Sem-Terra (MST), o Movimento dos Pastores Negros do Brasil, o Círculo Bolivariano de Brasília e a Central de Movimentos Populares do Brasil.
Altamiro Borges escreveu sobre o fato no Correio do Brasil:
"28 de maio / 2007 - 22h45
Fim da RCTV acua a mídia golpista
Por Altamiro Borges - jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro "Venezuela: originalidade e ousadia" (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição).
Em mais uma prova de coerência e coragem, o presidente Hugo Chávez não se intimidou diante das fortes pressões e manteve o seu compromisso de não renovar a concessão da emissora privada Rádio Caracas de Televisão (RCTC), que teve as suas transmissões em sinal aberto encerradas à meia-noite deste 27 de maio. Menos de meia hora depois, entrou no ar a nova rede pública da Venezuela, a Teves, que será dirigida por um conselho formado por jornalistas, docentes e representantes dos movimentos sociais. O fim da outrora poderosa RCTC abre nova fase na luta contra a ditadura midiática na América Latina. Não é para menos que todos os veículos privados da região chiaram contra a medida, manipulando descaradamente os fatos.
A decisão de não renovar a concessão pública, com base nos princípios constitucionais do país - também previstos nas legislações de várias outras nações, inclusive do Brasil -, foi anunciada em 28 de dezembro. Num discurso proferido aos militares do Forte Tiúna, o maior quartel do país, o presidente Hugo Chávez garantiu que, "por mais que gritassem os oligarcas", a concessão da RCTV não seria renovada. Explicou que apesar da postura fascista da emissora no golpe de abril de 2002 e de outras inúmeras irregularidades (sonegação fiscal, evasão de divisas, difusão de pornografia, retenção das pensões dos funcionários), ele aguardaria pacientemente o prazo legal da concessão, encerrado neste domingo, para executar a medida.
Globo, Folha e o rabo preso
O anúncio criou um frenesi na burguesia mundial e na sua mídia venal. O Congresso dos EUA, com apoio dos "democratas", aprovou resolução contra a medida e, ao mesmo tempo, manteve a remessa de milhões dólares para financiar a "oposição" na Venezuela. Já o parlamento europeu acatou a proposta do Partido Popular (PPE), de ultradireita, e considerou "um afronta à liberdade" o fim da concessão. Organizações financiadas por governos imperialistas e corporações multinacionais, como a Repórteres Sem Fronteiras, realizaram um verdadeiro bombardeio nestes cinco meses para evitar o fechamento da RCTV. A mídia do capital, como a The Economist e o New York Times, deu capa e fez estardalhaço contra a medida.
No Brasil, a poderosa Rede Globo, talvez temendo a força do exemplo, preferiu apresentar a RCTV como uma emissora neutra, "a mais antiga e influente da Venezuela", evitando explicar aos seus telespectadores os reais motivos da cassação. Já a Folha de S.Paulo, que tem o "rabo preso" com os golpistas, publicou o editorial "ditador em obras", acusando o governo Chávez de promover uma escalada "autoritária". Numa manipulação descarada, ele chega a afirmar que já não existe imprensa independente no país, que todos os veículos são "dóceis instrumentos do chavismo". Eduardo Guimarães, no artigo "As RCTVs tupiniquins", publicado no portal Fazendo Media, desmascara essa mentira, que evidencia os temores da mídia venal.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Cibercultura e seus conceitos
A reflexão que faço hoje diz respeito aos conceitos em volta da cibercultura. Apesar de parecerem distantes estes conceitos estão mais próximos de nós do que imaginamos. Estes conceitos se completam um dando sentido ao outro em um processo que no final se utilizados de maneira adequada, de maneira que vise à autonomia do indivíduo negando o sistema hegemônico capitalista vigente, pode contribuir para a transformação da realidade em que estamos inseridos. Digo mais, na medida em que compreendemos estes conceitos podemos também contribuir de uma maneira mais efetiva, sobretudo na educação sistematizada numa atitude de negação da escola enquanto aparelho ideológico a serviço das classes dominantes.
Sendo assim, a rede que é o princípio de todos os demais conceitos, ou seja, sem a rede não existiria os outros conceitos, ela é não linear, não segue uma estrutura, ela está articulada em pontos diferentes – policentrico, ou seja, são vários centros não existindo um único ponto centralizado, desta forma, se de alguma maneira um destes pontos por qualquer motivo se danificar o restante da rede não sofre alterações continua funcionando normalmente.
A rede é um espaço rizomático que não segue pontos lineares podendo se regenerar a partir e pequenos pontos. Dentro da rede temos o ciberespaço, também podemos chamar de espaço virtual que é um ambiente que reúne pessoas informações, rede, conexão, equipamentos, protocolos, software, satélites, cabos e etc. cada um destes elementos é importante para a formação do espaço virtual. Daí nasce a cibercultura que também podemos chamar de cultura virtual. A cultura virtual apresenta novas formas de se comunicar e de fazer as coisas o que queremos dizer aqui é que a cibercultura é um modo diferente de fazer as coisas da forma tradicional que fazíamos antes, antes enviávamos uma carta apenas pelo correio, hoje temos como nos corresponder pelo correio eletrônico, antes as empresas precisavam de grandes espaços para desenvolver a sua produção, hoje uma pessoa no Japão pode controlar uma fábrica em Dias D’avila na Bahia. Hoje podemos escolher em pagar uma conta no banco ou pela internet. Acontece é que a cibercultura nos permite fazer as coisas de maneira diferente da maneira presencial a qual estamos acostumados a fazer, depende muito da nossa necessidade. Daí também surge o conceito de cibercidades a cidade virtual onde sua organização voltada para o atendimento das pesso. Serviços públicos para atender tendo todas as instituições que irão gerir este espaço de maneira virtual. Uma declaração de IR, marcar consulta médica. os governos tem seus serviços virtuais que estão da cibercidade, ou seja, não dependemos só dos espaços físicos, não precisamos mais ir a estes lugares presencialmente. Os textos que antes líamos de maneira tradicional, seqüencial podem ser chamados ou serem transformados em hipertextos. Os hipertextos são hoje formados por uma cadeia organizada que nos textos conforme o ordenamento das nossas idéias, dos nossos pensamentos pode navegar numa leitura dinâmica de construção e reconstrução de textos na medida em que fazemos a leitura. Com isso acabei de fazer este hipertexto, para que os nossos leitores possam traçar sua própria tragetória sendo também um autor de sua leitura.
Sendo assim, a rede que é o princípio de todos os demais conceitos, ou seja, sem a rede não existiria os outros conceitos, ela é não linear, não segue uma estrutura, ela está articulada em pontos diferentes – policentrico, ou seja, são vários centros não existindo um único ponto centralizado, desta forma, se de alguma maneira um destes pontos por qualquer motivo se danificar o restante da rede não sofre alterações continua funcionando normalmente.
A rede é um espaço rizomático que não segue pontos lineares podendo se regenerar a partir e pequenos pontos. Dentro da rede temos o ciberespaço, também podemos chamar de espaço virtual que é um ambiente que reúne pessoas informações, rede, conexão, equipamentos, protocolos, software, satélites, cabos e etc. cada um destes elementos é importante para a formação do espaço virtual. Daí nasce a cibercultura que também podemos chamar de cultura virtual. A cultura virtual apresenta novas formas de se comunicar e de fazer as coisas o que queremos dizer aqui é que a cibercultura é um modo diferente de fazer as coisas da forma tradicional que fazíamos antes, antes enviávamos uma carta apenas pelo correio, hoje temos como nos corresponder pelo correio eletrônico, antes as empresas precisavam de grandes espaços para desenvolver a sua produção, hoje uma pessoa no Japão pode controlar uma fábrica em Dias D’avila na Bahia. Hoje podemos escolher em pagar uma conta no banco ou pela internet. Acontece é que a cibercultura nos permite fazer as coisas de maneira diferente da maneira presencial a qual estamos acostumados a fazer, depende muito da nossa necessidade. Daí também surge o conceito de cibercidades a cidade virtual onde sua organização voltada para o atendimento das pesso. Serviços públicos para atender tendo todas as instituições que irão gerir este espaço de maneira virtual. Uma declaração de IR, marcar consulta médica. os governos tem seus serviços virtuais que estão da cibercidade, ou seja, não dependemos só dos espaços físicos, não precisamos mais ir a estes lugares presencialmente. Os textos que antes líamos de maneira tradicional, seqüencial podem ser chamados ou serem transformados em hipertextos. Os hipertextos são hoje formados por uma cadeia organizada que nos textos conforme o ordenamento das nossas idéias, dos nossos pensamentos pode navegar numa leitura dinâmica de construção e reconstrução de textos na medida em que fazemos a leitura. Com isso acabei de fazer este hipertexto, para que os nossos leitores possam traçar sua própria tragetória sendo também um autor de sua leitura.
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