terça-feira, 29 de maio de 2007

Video e Educação

Falar sobre video e educação nos remetemos a inumeros temas e elementos de discussão. Mas, quero falar aqui do tema que abalou todos os meios de comunicação esta semana que foi o fechamento da RCTV (Rádio Caracas de televisão) na Venezuela. O presidente venezuelano Hugo Chávez não renovou a conseção da RCTV e esta semana no ultimo domingo as 11:59 da noite a tv venezuelana saiu do ar.
Chavez recebeu várias críticas internacionais por sua decisão de não renovar a concessão da RCTV, o canal de TV mais assistido da Venezuela e substituí-lo por um canal de TV estatal que promova os valores de seu estilo de revolução socialista.As tropas venezuelanas se apropriaram do equipamento de um canal de TV anti-governista, disse a estação neste domingo, dando sequência ao anúncio feito pelo presidente venezuelano antes do canal sair do ar.
No Brasil a mídia vem cobrando do governo um posicionamento à respeito do assunto, mas, respeito à soberania, o Palácio do Planalto decidiu não se manifestar oficialmente sobre o fechamento da Rádio Caracas de Televisão (RCTV). A direção nacional do PT e o PSOL assinaram um manifesto de apoio à paralisação das emissões da RCTV, entregue no último domingo à Embaixada da Venezuela em Brasília. De acordo com nota divulgada pela mesma embaixada, outras sete organizações populares brasileiros seguiram a mesma linha. Entre elas, o Movimento dos Sem-Terra (MST), o Movimento dos Pastores Negros do Brasil, o Círculo Bolivariano de Brasília e a Central de Movimentos Populares do Brasil.
Altamiro Borges escreveu sobre o fato no Correio do Brasil:
"28 de maio / 2007 - 22h45

Fim da RCTV acua a mídia golpista

Por Altamiro Borges - jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro "Venezuela: originalidade e ousadia" (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição).


Em mais uma prova de coerência e coragem, o presidente Hugo Chávez não se intimidou diante das fortes pressões e manteve o seu compromisso de não renovar a concessão da emissora privada Rádio Caracas de Televisão (RCTC), que teve as suas transmissões em sinal aberto encerradas à meia-noite deste 27 de maio. Menos de meia hora depois, entrou no ar a nova rede pública da Venezuela, a Teves, que será dirigida por um conselho formado por jornalistas, docentes e representantes dos movimentos sociais. O fim da outrora poderosa RCTC abre nova fase na luta contra a ditadura midiática na América Latina. Não é para menos que todos os veículos privados da região chiaram contra a medida, manipulando descaradamente os fatos.

A decisão de não renovar a concessão pública, com base nos princípios constitucionais do país - também previstos nas legislações de várias outras nações, inclusive do Brasil -, foi anunciada em 28 de dezembro. Num discurso proferido aos militares do Forte Tiúna, o maior quartel do país, o presidente Hugo Chávez garantiu que, "por mais que gritassem os oligarcas", a concessão da RCTV não seria renovada. Explicou que apesar da postura fascista da emissora no golpe de abril de 2002 e de outras inúmeras irregularidades (sonegação fiscal, evasão de divisas, difusão de pornografia, retenção das pensões dos funcionários), ele aguardaria pacientemente o prazo legal da concessão, encerrado neste domingo, para executar a medida.

Globo, Folha e o rabo preso

O anúncio criou um frenesi na burguesia mundial e na sua mídia venal. O Congresso dos EUA, com apoio dos "democratas", aprovou resolução contra a medida e, ao mesmo tempo, manteve a remessa de milhões dólares para financiar a "oposição" na Venezuela. Já o parlamento europeu acatou a proposta do Partido Popular (PPE), de ultradireita, e considerou "um afronta à liberdade" o fim da concessão. Organizações financiadas por governos imperialistas e corporações multinacionais, como a Repórteres Sem Fronteiras, realizaram um verdadeiro bombardeio nestes cinco meses para evitar o fechamento da RCTV. A mídia do capital, como a The Economist e o New York Times, deu capa e fez estardalhaço contra a medida.

No Brasil, a poderosa Rede Globo, talvez temendo a força do exemplo, preferiu apresentar a RCTV como uma emissora neutra, "a mais antiga e influente da Venezuela", evitando explicar aos seus telespectadores os reais motivos da cassação. Já a Folha de S.Paulo, que tem o "rabo preso" com os golpistas, publicou o editorial "ditador em obras", acusando o governo Chávez de promover uma escalada "autoritária". Numa manipulação descarada, ele chega a afirmar que já não existe imprensa independente no país, que todos os veículos são "dóceis instrumentos do chavismo". Eduardo Guimarães, no artigo "As RCTVs tupiniquins", publicado no portal Fazendo Media, desmascara essa mentira, que evidencia os temores da mídia venal.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Cibercultura e seus conceitos

A reflexão que faço hoje diz respeito aos conceitos em volta da cibercultura. Apesar de parecerem distantes estes conceitos estão mais próximos de nós do que imaginamos. Estes conceitos se completam um dando sentido ao outro em um processo que no final se utilizados de maneira adequada, de maneira que vise à autonomia do indivíduo negando o sistema hegemônico capitalista vigente, pode contribuir para a transformação da realidade em que estamos inseridos. Digo mais, na medida em que compreendemos estes conceitos podemos também contribuir de uma maneira mais efetiva, sobretudo na educação sistematizada numa atitude de negação da escola enquanto aparelho ideológico a serviço das classes dominantes.
Sendo assim, a rede que é o princípio de todos os demais conceitos, ou seja, sem a rede não existiria os outros conceitos, ela é não linear, não segue uma estrutura, ela está articulada em pontos diferentes – policentrico, ou seja, são vários centros não existindo um único ponto centralizado, desta forma, se de alguma maneira um destes pontos por qualquer motivo se danificar o restante da rede não sofre alterações continua funcionando normalmente.
A rede é um espaço rizomático que não segue pontos lineares podendo se regenerar a partir e pequenos pontos. Dentro da rede temos o ciberespaço, também podemos chamar de espaço virtual que é um ambiente que reúne pessoas informações, rede, conexão, equipamentos, protocolos, software, satélites, cabos e etc. cada um destes elementos é importante para a formação do espaço virtual. Daí nasce a cibercultura que também podemos chamar de cultura virtual. A cultura virtual apresenta novas formas de se comunicar e de fazer as coisas o que queremos dizer aqui é que a cibercultura é um modo diferente de fazer as coisas da forma tradicional que fazíamos antes, antes enviávamos uma carta apenas pelo correio, hoje temos como nos corresponder pelo correio eletrônico, antes as empresas precisavam de grandes espaços para desenvolver a sua produção, hoje uma pessoa no Japão pode controlar uma fábrica em Dias D’avila na Bahia. Hoje podemos escolher em pagar uma conta no banco ou pela internet. Acontece é que a cibercultura nos permite fazer as coisas de maneira diferente da maneira presencial a qual estamos acostumados a fazer, depende muito da nossa necessidade. Daí também surge o conceito de cibercidades a cidade virtual onde sua organização voltada para o atendimento das pesso. Serviços públicos para atender tendo todas as instituições que irão gerir este espaço de maneira virtual. Uma declaração de IR, marcar consulta médica. os governos tem seus serviços virtuais que estão da cibercidade, ou seja, não dependemos só dos espaços físicos, não precisamos mais ir a estes lugares presencialmente. Os textos que antes líamos de maneira tradicional, seqüencial podem ser chamados ou serem transformados em hipertextos. Os hipertextos são hoje formados por uma cadeia organizada que nos textos conforme o ordenamento das nossas idéias, dos nossos pensamentos pode navegar numa leitura dinâmica de construção e reconstrução de textos na medida em que fazemos a leitura. Com isso acabei de fazer este hipertexto, para que os nossos leitores possam traçar sua própria tragetória sendo também um autor de sua leitura.

terça-feira, 8 de maio de 2007

O QUE É NAVEGAÇÃO

Dentro de nossa pesquisa em busca do conceito de navegação encontramos duas vertentes: a primeira defendida por Rezende e Barros define navegação como “conjunto das unidades básicas da informação percorrido pelos estudantes durante a interação com o sistema hipermídia”. Fica entendido que as autoras vem a navegação como uma busca na web que dê apoio ao estudante com algumas estratégias de que os orientem nas pesquisas. A navegação hipertextual permite uma interatividade dentro de ambientes instrucionais na busca de determinados conteúdos.
A segunda vertente do conceito de navegação por nós estudado é o seguinte: “A navegação está baseada nas indexações e associações de idéias e conceitos, organizados sob a forma de links, os quais agem como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações” (Bonilla, 2005. p. 139). O texto de Bonilla nos aponta a navegação destacando a sua interatividade, destacando o diferencial da leitura tradicional, já que a nevegação permite uma ação do usuário dentro de uma interatividade organizados em forma de links abrindo caminhão para inúmeras informações.

Assim podemos concluir que a navegação é um conceito muito mais amplo do que a pesquisa de informações por estudantes na web. A navegação exige do sujeito interatividade dentro dos mais diversos links, que vê o usuário não só como mero receptor e reprodutor de informações, mas vê o individuo como ator e autor dentro de uma leitura dinâmica que difere muito escrita e leitura tradicional.

REFERÊNCIAS:
BONILLA, Maeia Helena Silveira. Escola Aprendente: para além da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. p. 139.

REZENDE. Flavia; BARROS, Suzana de Souza.NAVEGAÇÃO HIPERTEXTUAL EM UM SISTEMA HIPERMÃDIA DE MECâNICA BÃSICA. Acesso em: 24/04/07 Disponívelem:http://penta2.ufrgs.br/edu/cognitpagweb/wayfinding.htm: